quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

- A história do Rock III

Bueno... Seguindo o cortejo....
A miscelânea de estilos, de ramificações na árvore do rock, dos anos 70 continuou de forma a se diversificar ainda mais na década de 80. A onda punk ainda estava lá, mas era uma outra geração. Quem usava camiseta, jeans e cabelos compridos era hippie velho e essa geração chegava cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária. As letras tinham um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. E neste ambiente meio pós punk, aparece, de Liverpool, o Echo and The Bunnymen - visivelmente influenciada por Beatles, The Velvet Underground e The Doors. Vem de Manchester, o Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que acabou se enforcando aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order. Surgiram as tribos Darks e Góticos, representados pelo Sister of Mercy, The Mission, The Cult e Bauhaus. Muita gente da Inglaterra, criando uma rebeldia melancólica.
Raul Seixas falava em uma de suas músicas: “Hey anos 80, charrete que perdeu o condutor... Hey anos 80, melancolia e promessas de amor”. Sim, além da melancolia surgia outra corrente mais divertida. Ao contrário dos góticos e darks, um pessoal queria fazer música para dançar. Era a New Wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52 e o Talking Heads, de David Byrne. 
Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday. Na onda mais pop aparecem Madonna, Cindy Lauper, Michael Jackson e surge em Nova Iorque a primeira emissora de TV dedicada à música, impulsionando o rock, enchendo o rabo de jabá e popularizando os pops: era a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
O pessoal que curte surf acaba tendo mais o que ouvir, além de Beach Boys – apreciado desde 61. Na verdade, não existe algo chamado Surf Music como estilo, é mais o que o pessoal que surfa curte num determinado momento e, nos anos 80, aparecem de The Police, Men at Work, Australian Crawnl, Midnight Oil e Oingo Boingo. Loucuras como Nina Hagen e Falco eram comuns e, ao que tudo indica, a década de 80, por sua diversificada fauna, acabou tendo inúmeros grupos que, apesar do apelo comercial, não se desenvolveram.
Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop - uma merda, mas tem gente que curte, e muito. Eram os anos 90 chegando e o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo ganha o mundo com o Nirvana. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. Amor, drogas, briga, drogas. Em pouco tempo o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos, com um tiro de espingarda. Morria Kurt e levava o grunge com ele.
A década de 90 também traz grupos bastante distintos, como o polêmico Oasis, dos irmãos Galangher, o Blur, de Dalman Albarn, o cultuado Radiohead, de Tom York, o Pulp, de Jarvis Cocker, e o Suede. Dando uma volta aos anos 60 aparecem bandas que fazem um sonzinho fofo, alegre, adolescente, como os escoceses do Belle and Sebastian, e a vertente que engloba o pop rock açucarado do Travis, Coldplay e Starsailor. Enquanto isso, os americanos Strokes e White Stripes e os suecos The Hives conservam o vigor do bom e velho rock in roll.
Apesar de existir desde 85, o Guns N' Roses estoura mesmo é na década de 90. Quem não conhece "Welcome to the Jungle", "Paradise City", "Don't Cry", "Sweet Child O' Mine", "Patience", "November Rain" que alcançaram o top 10 da Billboard? E o século virou... Para mim, o bom e velho rock´n roll continua sendo bom e velho. Estamos em 2023 e as décadas passadas deste milênio não deixaram muita coisa. Falar o que? Eu continuo ouvindo rock antigo...
Bom, era isso. Não sou nenhum historiador. Tentei contar o que eu podia. Um último detalhe: Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof (o cara que fez o filme The Wall, o grande clipe do Pink Floyd) organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (EUA), com o objetivo de matar a fome na Etiópia. Estavam lá The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath. A BBC transmitiu ao vivo para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria na África. Vinte anos depois, em 2005, o mesmo Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com vários shows em mais países, pressionando os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo. Desde então o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

- A história do Rock II


Continuando o papo sobre rock, antes da virada de 60 pra 70 acontece o inesquecível festival de Woodstock, entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969. Aconteceu num um grande campo aberto em White Lake, New York e cerca de 500 mil pessoas viveram três dias de “paz e música”, embaladas pelo som dos maiores artistas de rock da época - se bem que foi um festival essencialmente hippie, porque a época política daqueles anos era propícia a isso. O ingresso para um dia de Woodstock custava 7 dólares, mas a maioria do público quebrou as cercas e entrou sem pagar nada. Joan Baez, Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Who, Grateful Dead, Joe Cocker, Jefferson Airplane, Iron Butterfly, Creedence Clearwater, entre outros, se apresentaram a uma multidão que aguardava o sonho hippie ser concretizado.
Mas a finaleira da década ia detonar o sonho. A mulher do Roman Polanski, a atriz Sharon Tate e mais o casal Labianca são mortos por hippies fanáticos, seguidores do abobado Charles Manson, que misturava Bíblia com Beatles. Isso fez a imprensa – o maior poder do mundo – acabar com o movimento utópico.  Também acontece a morte do o ex-guitarrista do Rolling Stones, Brian Jones e tem ainda a desgraça do Festival de Altamont. Nele, 300 mil pessoas se esgualeparam com a falta de organização do festival, programado de última hora. Muita sujeira, drogas, doenças e quatro mortes foram os resultados de Altamont. Tem um documentário dos Stones, Gimme Shelter, que mostra a cena de um negrão que puxou um revólver e foi esfaqueado por membros do “Hell Angels” – que eram os seguranças improvisados do evento. Enquanto Manson queimava o filme dos Beatles, Altamont queimava o dos Stones, mostrando que a música podia ser perigosa e violenta quando o público é imaturo, destrutivo e idiota. É assim que chegam os anos 70. Morre Janis, Hendrix, e morre o poeta Morrison. Os Beatles deixam de existir. “É brabo, mas é queijo” – dizia uma velhinha sem dente comendo sabão... Continuando...
As inovações tecnológicas e a música erudita acabaram criando um estilo novo no rock: o Progressivo. Muitos músicos se utilizavam da influência de compositores como Bach ou Mozart para criar canções, como Rick Wakeman, do Yes, que tinha formação em música clássica. Alan Parsons Project, Moody Blues, King Crimson, Genesis, Jethro Tull, tudo isso era progressivo. Mas da junção do nome de dois bluesmen americanos, Pink Anderson e Floyd Council, surgiu na Inglaterra o grupo que se transformou em um ícone para o rock como forma de arte: o Pink Floyd.  No começo, o Pink Floyd tinha como letrista e guitarrista um louco, Syd Barret, que logo foi afastado por causa das drogas – uma pena, mas isso acontece todo dia em qualquer setor. 
Muita coisa acontecia de forma paralela, diferente de outras décadas em que havia uma linha concisa e bem estabelecida no que se criava. Em contrapartida ao rock progressivo, apareceu uma linha em que a energia de tocar era mais importante que a harmonia. A atitude importava, o resto era detalhe, para o pessoal dos Stoogues, de Iggy Pop. Ali estava nascendo o Punk. Iggy Pop era o anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e se lanhava todo no palco, se cortando e ficando coberto de sangue. Na Inglaterra, Malcom Maclaren, dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk: camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a namorada Nancy Spungen. 
Bah, um monte de coisas acontecendo e tudo isso é rock n´roll! Outra vertente foi o chamado heavy metal. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a deuses balaqueiros. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O AC/DC sempre bateu na tecla que o som deles é simplesmente rock, diferente do som pesado dos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das melhores parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.
De outro lado, surgia um rock glamuroso (glam rock) em que a androginia era parte do visual, que carregava na maquiagem e nas roupas espalhafatosas de plumas e lamês. Assim, aparece o camaleão do rock: David Bowie, que, em 72, lançava o personagem Ziggy Stardust e virava uma lenda da música pop. Dessa leva também vem o excêntrico Roxy Music, de Brian Ferry e Brian Eno; o T-Rex, de Marc Bolan, e os alucinados rapazes do New York Dolls, que se vestiam de mulher e tocavam como loucos. Fizeram a fama, com outros artistas (Patti Smith, Television, Richard Hell), do santuário do punk de Nova Iorque: O CBGB. Dali, também, saiu a turma dos Ramones, que pode ser considerada a primeira banda realmente punk da história e fazia um som pesado e rápido, na base dos três acordes.
Nesta época, com certeza a mais criativa do rock, também apareceram bandas como Queen e Iron Maiden, que pulavam um pouco aqui e outro pouco ali, perambulando entre os estilos e criando um estilo próprio. Da Alemanha, vem um som mais conceitual, uma mistura de música erudita com efeitos eletrônicos, experimentações. Era o Kraftwerk, que pode ser considerado o precursor da música eletrônica, juntamente com o Can e o Neu. Eles estavam preparando o caminho para a nova década que estava chegando....
... E o novo texto que eu já vou escrever....

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

- A história do Rock I


Rock´n roll: tem quem goste, tem que não goste e, o que eu vou fazer? Dizem que nem o famoso JC conseguiu agradar a todo mundo: andou no meio de milhares, escolheu só doze e um deles ainda pisou na bola.
Só o fato de escrever ouvindo Led, Doors, Who ou Purple já me deixa com a sensação de ter feito minha escolha musical certa. Alguém aí sabe como é que surgiu o rock? Vamos ver...
Bueno, os negrões foram trazidos à América, como escravos, para trabalhar principalmente nas famosas plantações de algodão (quem não conhece Cotton Fields, do Creedence Clearwater Revival?) dos Estados Unidos. É justamente aí que se desenvolve o blues, um lamento, uma tristeza, entoado pelo pessoal enquanto trabalhava. O blues era basicamente voz acompanhada de violão... Nas cidades, havia o Jazz e o Country, além do ritmo quase sensual do Gospel, das igrejas.
Em meados de 1950, a economia de guerra e o desenvolvimento das indústrias acabou carregando muita gente do campo para a cidade. Assim, a mistura cultural seria inevitável. A sociedade WASP (white, anglo-saxon and protestant) continuava reprimindo os negros, que se refugiavam na música e na dança, dando vasão ao protesto que as vias convencionais não permitiam. A guitarra elétrica e demais intrumentos entram em cena e as pessoas começaram a gritar para se fazer ouvir nos bares em que tocavam, devido ao volume dos instrumentos.
Toda essa gritaria acabou criando um tipo de blues berrado, misturado com o Country, que também era um lamento camponês, criando uma forma mais agressiva de som. Era o rhythm and blues, uma música essencialmente negra, que acabava despontando para a população consumista dos Estados Unidos.
A América despontava como uma grande potência mundial e as pessoas contavam com melhores condições para gastar em entretenimento e supérfluos: consumiam como se o mundo fosse acabar – e realmente pensavam assim, movidos pelo medo de que a União Soviética promovesse a explosão de bombas atômicas. A gurizada branca não curtia o som que os seus pais gostavam e começou a buscar a música dos guetos. A indústria fonográfica não estava pronta para esse consumismo todo e as gravadoras menores começaram a gravar brancos cantando versões de músicas negras – ofuscando os verdadeiros criadores e tomando conta das paradas.
O "inventor" do termo rock and roll e grande responsável pela difusão do estilo foi o DJ Allan Freed, radialista de programas de rhythm and blues de Cleveland, Ohio, que primeiro captou e investiu na carência do público jovem consumista por um novo tipo de música mais enérgica. O primeiro roqueiro da hisória foi, sem dúvida, Bill Halley. A data mais comumente aceita como a da criação do rock and roll é a do lançamento da música Rock Around The Clock, em 12 de abril de 1954, mas eu acho isso brabo, já que o próprio Haley já tinha gravado a música Shake Rattle and Roll, que é tão rock quanto essa. Depois de Haley, outros artistas da década de 50, como Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly e Jerry Lee Lewis também marcaram presença na história do rock’n’roll. 
"Rock and roll" era uma gíria negra para o ato sexual e Allan Freed começou a usar esta denominação para o estilo sonoro em que estava investindo. Enquanto a gurizada curtia o rock, os adultos mais conservadores taxavam o novo ritmo como causa de toda a delinquência juvenil.
Mas, segue o baile... Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississipi, em um casebre de dois cômodos. Seu irmão gêmeo, Jesse Garon, morreu ao nascer. Sabia disso? Pois é... Poderíamos ter tido dois Elvis! No dia 5 de julho de 1954, ele ensaiava algumas canções , até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar o blues "That's All Right, Mama" de Arthur Crudup, provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. O branco com voz de negro passaria o resto da vida sendo conhecido como o Rei do Rock.
Um dos presidentes dos Estados Unidos no final da década de 1950, Eisenhower, foi um herói da Segunda Guerra; sob seu governo, o país era considerado o guardião da paz no mundo, apesar da entrada na Guerra do Vietnã. Esse acontecimento desencadeou muitas manifestações por parte dos jovens, que condenavam a guerra. Por volta de 1960, um novo personagem surge no cenário do rock, movido pelo ideal de revolução e por forte sentimento político: Bob Dylan, considerado o ponto de ruptura no modelo juvenil americano da década de 50. A música de Dylan se encaixa em um novo “modelo” de rock que surgia no começo da década de 60: a canção de protesto. Junto com Joan Baez, uma cantora de ascendência mexicana, Dylan se tornou o porta-voz da juventude pela liberdade, contra a guerra do Vietnã e o preconceito racial. Em 1963, os dois estavam na Marcha dos Direitos Civis sobre Washington, ao lado do líder negro Martin Luther King.
Na década de 60, as roupas coloridas, cabelos compridos e o “flower power” tomaram conta da América, mais especificamente da Califórnia, com o movimento hippie. Era “paz e amor”, pacifismo, amor livre e viagens de LSD. 
 Neste contexto, aparece Janis Joplin, mulher branca do Texas, que passou a adolescência ouvindo cantoras negras de blues. Outro importante artista que deixou seu nome marcado como um dos maiores guitarristas de rock foi Jimi Hendrix, que usava distorção de sons e apresentações de contorcionismos com a guitarra. Esse cara eu nunca entendi direito...  
The Doors surgiu em 1967 e teve uma curta, porém marcante carreira. Jim Morrison, vocalista e líder da banda, mostrava grande sensualidade no palco. Quase nunca estava de cara, curtia o xamanismo e é um dos maiores, senão o maior, poeta do rock de todos os tempos. Ainda tinha The Grateful Dead, Buffalo Springfield, The Byrds, The Mamas and Papas, Creedence Clearwater, Jefferson Airplane e por aí vai... Mas, mudando de cenário...
Porra, tá ficando muito extenso isso. Segue...
A classe que ascendeu na Inglaterra foi a operária, que finalmente, sob a influência do blues, deu os primeiros passos para o surgimento de importantes grupos de rock. Na cidade operária de Liverpool, um guri
chamado John Lennon formou o conjunto The Quarrymen, que nada mais era do que uma reunião informal de amigos, como eu e os guris, quando a gente se encontrava pra fazer um som. Mas o grupo do Lennon se estabilizaria em 1960, com Paul McCartney e George Harrison como guitarristas, Stu Sutcliffe no baixo e o baterista Pete Best. Quando isso acontece, surge uma “banda profissional de rock’n’roll’, os Beatles.
Em 62, Stu Sutcliffe larga a banda  e Paul vira o baixista do grupo. Pete Best também deita o cabelo, sabe-se lá porque fazer essa besteira, e Ringo Starr assume a batera. As músicas P.S. I Love You e Love me Do são as primeiras.
Também em 1960, dois camaradas de infância, Mick e Keith, se reencontraram em um trem na estação de Dartford, Inglaterra, e descobriram um interesse em comum por blues e rock and roll. Foram convidados pelo guitarrista Brian Jones em 1962 a montar a banda The Rolling Stones, nome usado oficialmente, pela primeira vez, numa apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962. O maior hit da banda, (I Can't Get No) Satisfaction, sai em 65.
Bueno... me iludi: pensei que dava pra contar a história do rock num texto só - olha que pensamento idiota - , mas não dá, e eu resumi isso paca. Não tem jeito, continuo o resto em outro post. Até...

domingo, 9 de janeiro de 2011

- Imperatrix mundi

O fortuna
Velut luna
Statu variabilis,
Semper crescis
Aut decrescis;
Vita detestabilis
Nunc obdurat
Et tunc curat
Ludo mentis aciem,
Egestatem,
Potestatem
Dissolvit ut glaciem.

Sors immanis
Et inanis,
Rota tu volubilis,
Status malus,
Vana salus
Semper dissolubilis,
Obumbrata
Et velata
Michi quoque niteris;
Nunc per ludum
Dorsum nudum
Fero tui sceleris.

Sors salutis
Et virtutis
Michi nunc contraria,
Est affectus
Et defectus
Semper in angaria.
Hac in hora
Sine mora
Cordum pulsum tangite;
Quod per sortem
Sternit fortem,
Mecum omnes plangite!